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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O dia ‘’D’’ –Entrevista para o Visto



     Ah, o dia 21 de novembro de 2012, sério, esse dia ficará na minha memória para o resto da minha vida.  Sem brincadeira, foi um dos dias em que fiquei mais tensa na vida.  Já tinha pesquisado muito e falado com várias pessoas que já tinham passado pela entrevista. Treinei as possíveis perguntas. Mas nada me tranquilizava. Porque existe uma possibilidade pequena de se ter o visto negado, mas existe a possibilidade ai é que tá o problema. E o pior, sem nenhuma explicação, o consulado americano é soberano nessa questão e ele que decide se você vai poder ir ou não para os Estados Unidos.

      Enfim, marcado para as 15h no consulado americano do Rio que fica no Castelo, Centro do Rio. Lá fui eu, fui de metrô pra evitar atrasos. Tinha visto no Google Maps, e era só descer na estação da Cinelândia, super tranquilo de ir.  Chegando lá, a moça pergunta se está com algum eletrônico, respondi que estava somente com o celular ela me pediu disse que iria guardar e que eu teria que pagar uma taxa de 5 reais pra retirar. Não se pode entrar com nenhum eletrônico lá.

     Passado por esta primeira barreira, uma mulher conferiu na porta o comprovante de preenchimento do meu DS-160, a taxa Sevis e o formulário DS-2019, que a agência que disponibiliza com assinaturas dos empregadores americanos e do sponsor de lá também. Depois era passar por um detector de metais, botar a bolsa pra passar na esteira do raio-x e passar entrar, por uma porta, tão mais tão pesada que fiz um esforço enorme pra abrir rs.

      Entrando finalmente no consulado, era apresentar novamente os documentos necessários. E deixar o passaporte com a atendente para era ir lá botar no sistema. Depois de uns dez minutos, é devolvido e era continuar na fila sentada aguardando ser chamado para próxima fila.  Se antes a coisa já é tensa, essa última fila pareceu a fila do purgatório.

     No dia que eu fui estava cheio, alguns colegas foram em dias vazios e disseram não ter sido tenso assim. Rs Enfim, voltando, era uma fila em que se dava pra ouvir as perguntas que o cônsul estava fazendo aos outros, e dava pra ouvir a resposta. O cônsul fica atrás de um vidro, falando num microfene, tipo caixa de banco. Algumas pessoas não entendiam o que estava sendo perguntado (era tudo em inglês). Aí, bate aquele medo de você não entender também.  Mas isso é relativo também, pode ser perguntado somente em português, mas pra quem vai tirar o visto para work and travel, eles exigem que você entenda e fale um pouco né. Logo a probabilidade da entrevista ser em português é mínima. Para alguns são perguntado muitas coisas, e para outros, como foi o meu caso, quase nada. Tem também a questão dos documentos, que para alguns é pedido histórico escolar, comprovante de matricula, imposto de renda entre outros, e para outros assim como ocorreu comigo também, eles só pedem o passaporte e o formulário DS-2019.

     Agora para terminar esse post que também já tá enorme, falando da entrevista em si, fiquei nervosa a fila inteira, mas quando me indicaram qual seria o meu cônsul, e que a menina da frente que estava fazendo a entrevista com ele foi muito rápido, fiquei mais tranquila. Era um americano, quando fui chamada ele me deu um boa tarde em português sorrindo, e logo depois começou as perguntas em inglês, fiquei, mas tranquila e entendi tudo que me foi perguntado. As perguntas foram, por que eu queria ir para os Estados Unidos, para onde eu estava indo, como aprendi inglês, aonde eu estudava e o que eu estudava, entendi e respondi tudo direitinho \0/. E no final ele foi me dando uns papeis de orientação e um sorriso, aí que vi que meu visto tinha sido aprovado. Mas a frase mesmo de: Congratulations! Your visa was approved eu não entendi haha. Ou ele não falou, e foi logo me entregando os papéis.

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