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segunda-feira, 23 de julho de 2012

Profissão de Moda



     Muita gente já ouviu dizer, mas talvez não saiba definir ao certo o que um stylist faz. Quem acompanha o mundo fashion até se arrisca a palpitar.  Dentre várias definições a que mais cabe é a de ser um criador da imagem, um verdadeiro artista. Para esclarecer ao máximo sobre as tarefas deste profissional tivemos uma conversa com Andrea Kanter, carioca de 24 anos formada em Desenho Industrial pela PUC-RJ. Novinha sim, mas não novata. Ela  já assinou, como colaboradora, várias produções para uma das publicações mais top do mundo da moda, a queridinha VOGUE e  no final de junho fez um gol de placa: entrou para o time  oficial de produtores de outra revista de peso, a Glamour

      Na conversa descontraída com Andréa ela contou sua trajetória de como tudo começou e seus caminhos já percorridos. Como sabia que o mundo da moda era muito restrito optou por fazer algo que possibilitasse a ela outras opções caso seu sonho fashion não desse certo.    Cursou Desenho Industrial, Mas  com o sonho de ser estilista. Fez intercâmbio de estágio em Barcelona, onde viveu boas aventuras com direito a  galanteios de um chefe e um grande romance com  um espanhol de nome Pablo, de quem ela guarda recordações de bons momentos vividos. Nessa parte da conversa sua timidez inicial já tinha se quebrado e seu  estilo espontâneo e divertido imperou fazendo a bate-papo ainda mais interessante.
     Em  seu retorno ao Brasil depois de quatro meses na terra dos festivais toureiros, Andrea trabalhou como assessora para marcas conhecidas, produtora freelancer para cadernos como Ella de O GLOBO e colaboradora para a VOGUE. Onde começou através de um freela que fez no stand da revista no Fashion Rio, que inicialmente era somente para ajudar a recepcionar os convidados e por força do destino e competência dela acabou sendo assistente da então na época stylist e atualmente editora de moda da VOGUE, Yasmine Sterea que tinha vindo de Londres para a semana de moda no Rio. Foi à partir daí que realizou vários trabalhos  de produtora e alguns também como stylist assim adquirindo conhecimento para chegar aonde está hoje. Quer dizer aonde vai estar na próxima semana, em São Paulo assinando como stylist da revista Glamour.
        Com os olhos brilhando ela conta que enfim vai realizar seu grande sonho de fazer parte de uma revista de moda com todos os direitos e não apenas um freela. Até namorado ela já largou porque ele não acreditava na sua profissão. Ela persistiu e agora conseguiu. Andrea Kanter um nome promissaor para o mundo da moda, vamos aguardar para conferir seu trabalho na Glamour.

          

terça-feira, 10 de julho de 2012

A nova classe média brasileira


Essa foi mais uma matéria que gostei muito de fazer pra faculdade. Fiz algumas alterações para postar aqui no blog. 

A nova classe média brasileira
Diminuição da pobreza e aumento do poder de compra alavanca a economia do país

O Brasil vem apresentando um notável crescimento econômico originando a ascensão das classes e diminuindo o número da população marginalizada, um fato alentador para todos os brasileiros. A entrevista com Eduardo Amazonas, professor de Economia Política das Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA), mestre em economia pela Cândido Mendes esclarece os principais pontos desta mudança.
LEROLEROMEU: O fenômeno sociológico brasileiro da ascensão de classes tem uma data inicial determinada? Qual?  
Eduardo Amazonas: Não, Veio a partir do governo Lula, mas não tem uma data definida. O presidente Lula no inicio do seu mandato não fez nada para dar início a este fenômeno. Ele passou seu primeiro ano de mandato mostrando ao mercado global que não iria fazer bobagens, precisava conquistar a confiança de outros líderes e de investidores. O Lula só começou a agir mesmo em 2004. As principais causas dessa elevação de renda é a valorização do salário mínimo e a queda do desemprego que veio acontecendo ano a ano e alcançou notabilidade em 2006.
LEROLEROMEU: Qual o novo perfil da classe média brasileira?
Amazonas: Essa nova classe média busca qualidade de vida, quer ter as coisas em casa, o principal desejo deles é viajar, depois comprar coisas para casa e ter um carro. E agora os integrantes dessa classe começam a ter a percepção de que para manter o padrão de vida ou emergir é preciso estudar. Estão notando a necessidade de se ter um diploma, comprovando isto, está o aumento de estudantes no ensino superior.
LEROLEROMEU: Como o mercado percebeu e como o mesmo atua diante deste novo cenário?
Amazonas: O mercado percebe a demanda por novos produtos e serviços e trabalha em cima disso. E o marketing atua de maneira extremamente agressiva, até porque a tecnologia possibilita isso.
LEROLEROMEU:  Qual o ganho do país com esta nova conjuntura econômica?
Amazonas: O governo arrecada mais, as empresas lucram mais, o consumidor tem mais ofertas. Só é preciso ter o cuidado para que não haja endividamento.
LEROLEROMEU:     Este quadro atraiu novos investidores estrangeiros?
Amazonas: Claro, só para ter uma noção, no ano passado o Brasil recebeu $60,1 bilhões de investimentos estrangeiros de acordo com o banco central.
LEROLEROMEU: No grupo dos BRICS qual é a situação do Brasil?
Amazonas: Tirando a China que é líder deste grupo, o Brasil está indo muito bem. Está como a sexta economia do mundo. O que peca no Brasil é a educação, na china se tem um ótimo investimento em estudos. A Índia é onde tem o maior número de doutores. E a Rússia depende muito do petróleo. E a África do Sul ainda vai acontecer. O Brasil precisa é direcionar mais investimentos para educação.
LEROLEROMEU:   Qual a sua análise deste fenômeno e o que se pode esperar para o futuro? 
Amazonas: Quando as pessoas começam a ter as coisas, começam a perceber seus direitos. Exercem a cidadania e o país tem um ganho social. 


Espero que tenham gostado da entrevista.
Beijos e até a próxima postagem.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Entrevista com a Kogut.

      No período de avaliações da faculdade tive que fazer uma matéria para um jornal, da minha escolha onde eu ia me pautar, para os leigos, eu mesma iria escolher meu tema. Na verdade eu e minha parceira, visto que o trabalho era em dupla. A escolha da pauta foi : A mudança na teledramaturgia brasileira para agradar a classe C.
     Na matéria tivemos a colaboração de seis entrevistados, sendo o de maior destaque, a Patrícia Kogut, sim, ela mesma. A Jornalista e colonista do GLOBO, e autora do blog mais acessado no Brasil. Além de mulher do diretor da central globo de jornalismo Ali Kamel. Patrícia foi muito solicita e me respondeu de imediato ao email que enviei para ela   pedindo sua entrevista.
      Eu e minha cara amiga, Maria Julia, fomos a redação onde ela trabalha e a entrevistamos. Ela foi super atenciosa e depois nos mostrou toda a redação. Foi inevitável, me apaixonei por aquela confusão, aquele ar de conhecimento, um monte de gente correndo atrás de notícia. Com um visual descolado moderninho, nada de padronização de uniformes ou terno e gravata. Vi até o Ancelmo Góis! A vontade de trabalhar ali já era algo idealizado, e só aumentou com a ida lá. Os fotógrafos saindo com suas máquinas de lentes poderosas. Nossa tudo muito legal.  Posso dizer que de todo este último período na faculdade essa experiência certamente foi a mais feliz e ficará marcada.
       E para resumir o que ela falou, as novelas sempre retrataram a vida da classe C, "novela nunca foi para rico", disse Patrícia. Mesmo as novelas de Manoel Carlos ambientadas em bairros nobres como o Leblon na zona sul carioca, sempre tiveram seu núcleo pobre. E sobre a novela das sete, Cheias de Charme, que vêm fazendo um enorme sucesso,  Patrícia falou que nada mais é que a história da Cinderela, a  qual é trama das maiorias das novelas. 
      E sobre o fato de ocorrer uma mudança no perfil das novelas, ela afirma que o que está acontecendo, é que com o aumento do poder aquisitivo da classe C os consumidores podem migrar para os canais da Tv fechada, e com isso a maior preocupação em retratá-los e atender as suas preferências. 

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Porque Jornalismo ?

     Esta  é a pergunta que está em quase todas as entrevistas e processos seletivos que participei até agora. Não cheguei nem perto do que se pode chamar de uma grande redação, o que me frusta profundamente.  Para generalizar, às vezes, e deixar o jornalista mais conformado perguntam por que a escolha da comunicação?  
    Bom, nunca fui muito decidida no ensino médio para qual área seguir, como não tinha aptidão nenhuma para os números, fator este que exclui uma série de carreiras na área das exatas. Também tinha aversão a biologia, e jamais pensei em seguir carreira de saúde, apesar de admirar muito quem a faz. Com isso fiquei limitada aos estudos humanos. Não que isso seja ruim, não, de maneira alguma. Pois até agora, não me arrependo em momento nenhum da minha escolha.
     Para ser mais objetiva, a escolha da comunicação se deu pelo motivo de eu ser extremamente curiosa.  Gosto de fazer perguntas e principalmente de ter respostas. Gosto de ouvir histórias, de ler e de escrever. Na época em que prestei vestibular isso foi em 2008, tinha escolhido Relações Internacionais, por achar que  esta carreira fosse o máximo, imagine viajar por vários países, falar várias línguas e trabalhar em consulado. Ai que chique, tudo que eu queria. Mas as coisas não são tão simples assim, só querer não é poder.  Nunca soube a real importância de uma pessoa formada em RI,  só sei que as vagas para este curso estavam mais disputadas que para medicina e por este motivo logo desanimei.
      Prestei vestibular também para turismo, profissão nova e em ascensão aqui no Rio de Janeiro, pólo turístico e recentemente eleito patrimônio da humanidade. Estava destinada a seguir meus estudos numa universidade pública. No entanto, a concorrência era tanta, e achei uma faculdade particular com tamanho mérito nas área de comunicação que resolvi facilitar as coisas. E em 2010 entrei no curso de Jornalismo com previsão de formatura para segundo semestre de 2013. 
     Foi só começar para me apaixonar pela comunicação. Adoro ler sobre o tema, a influência da mídia na vida das pessoas, o poder do discurso, as histórias de grande jornalistas e também das melhores publicidades e campanhas de marketing. Meu vocabulário teve um ganho imensurável com tantas leituras e textos acadêmicos. Além das leituras por puro prazer também, adoro um bom livro e deixei de lado a televisão como meio principal de informação e lazer. E atualmente tenho lido cerca de 2 a 3 livros por mês, o que infelizmente as vezes é a médias dos brasileiros por ano.
      Enfim, só tenho a dizer coisas boas da profissão que pretendo seguir, mesmo sabendo que não vou ficar rica com ela. Mesmo sabendo, que é um ramo competitivo e mesmo ainda não tendo um estágio. Estou correndo contra o tempo para conseguir. Se pudesse imprimir este texto e levar para a próxima entrevista que for me perguntar o porque da comunicação, eu certamente o faria, apesar de fugir do tradicional. Não é meu sonho desde criança nem quero mudar o mundo sendo jornalista. Esta foi uma decisão puramente baseada em mim, não fui pelo mercado, nem pelos meus pais. Isto é algo sobre mim e para mim.

De volta a ativa


     Caros leitores se é que eu ainda tenho algum depois deste sumisso repentino e sem nenhum aviso prévio. Sei que é indesculpável mas venho me lamentar e pedir muitas desculpinhas por este relaxamento com o LEROLEROMEU  espero e obrigarei a mim mesma a ter mais disciplina para que este fato desolador não se repita.  A  verdade foi que entrei num período de provas,  que pra quem estuda Jornalismo é na verdade período de trabalhos extensos e de puro estresse. Depois disto, entrei de férias e o momento preguiça tomou conta do meu ser. Mas agora, estou de voltar para relatar vários acontecimentos e escrever ao máximo aqui no blog. Já que ainda não tenho estágio na área ( momento pausa dramática e choro). Estou na luta por um estágio descente desde fevereiro já entrei em duas furadas e sai, mas até agora a prática do jornalismo mesmo não tive nenhuma, infelizmente, mas sou brasileira e não desisto nunca.