Ads 468x60px

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O dia ‘’D’’ –Entrevista para o Visto



     Ah, o dia 21 de novembro de 2012, sério, esse dia ficará na minha memória para o resto da minha vida.  Sem brincadeira, foi um dos dias em que fiquei mais tensa na vida.  Já tinha pesquisado muito e falado com várias pessoas que já tinham passado pela entrevista. Treinei as possíveis perguntas. Mas nada me tranquilizava. Porque existe uma possibilidade pequena de se ter o visto negado, mas existe a possibilidade ai é que tá o problema. E o pior, sem nenhuma explicação, o consulado americano é soberano nessa questão e ele que decide se você vai poder ir ou não para os Estados Unidos.

      Enfim, marcado para as 15h no consulado americano do Rio que fica no Castelo, Centro do Rio. Lá fui eu, fui de metrô pra evitar atrasos. Tinha visto no Google Maps, e era só descer na estação da Cinelândia, super tranquilo de ir.  Chegando lá, a moça pergunta se está com algum eletrônico, respondi que estava somente com o celular ela me pediu disse que iria guardar e que eu teria que pagar uma taxa de 5 reais pra retirar. Não se pode entrar com nenhum eletrônico lá.

     Passado por esta primeira barreira, uma mulher conferiu na porta o comprovante de preenchimento do meu DS-160, a taxa Sevis e o formulário DS-2019, que a agência que disponibiliza com assinaturas dos empregadores americanos e do sponsor de lá também. Depois era passar por um detector de metais, botar a bolsa pra passar na esteira do raio-x e passar entrar, por uma porta, tão mais tão pesada que fiz um esforço enorme pra abrir rs.

      Entrando finalmente no consulado, era apresentar novamente os documentos necessários. E deixar o passaporte com a atendente para era ir lá botar no sistema. Depois de uns dez minutos, é devolvido e era continuar na fila sentada aguardando ser chamado para próxima fila.  Se antes a coisa já é tensa, essa última fila pareceu a fila do purgatório.

     No dia que eu fui estava cheio, alguns colegas foram em dias vazios e disseram não ter sido tenso assim. Rs Enfim, voltando, era uma fila em que se dava pra ouvir as perguntas que o cônsul estava fazendo aos outros, e dava pra ouvir a resposta. O cônsul fica atrás de um vidro, falando num microfene, tipo caixa de banco. Algumas pessoas não entendiam o que estava sendo perguntado (era tudo em inglês). Aí, bate aquele medo de você não entender também.  Mas isso é relativo também, pode ser perguntado somente em português, mas pra quem vai tirar o visto para work and travel, eles exigem que você entenda e fale um pouco né. Logo a probabilidade da entrevista ser em português é mínima. Para alguns são perguntado muitas coisas, e para outros, como foi o meu caso, quase nada. Tem também a questão dos documentos, que para alguns é pedido histórico escolar, comprovante de matricula, imposto de renda entre outros, e para outros assim como ocorreu comigo também, eles só pedem o passaporte e o formulário DS-2019.

     Agora para terminar esse post que também já tá enorme, falando da entrevista em si, fiquei nervosa a fila inteira, mas quando me indicaram qual seria o meu cônsul, e que a menina da frente que estava fazendo a entrevista com ele foi muito rápido, fiquei mais tranquila. Era um americano, quando fui chamada ele me deu um boa tarde em português sorrindo, e logo depois começou as perguntas em inglês, fiquei, mas tranquila e entendi tudo que me foi perguntado. As perguntas foram, por que eu queria ir para os Estados Unidos, para onde eu estava indo, como aprendi inglês, aonde eu estudava e o que eu estudava, entendi e respondi tudo direitinho \0/. E no final ele foi me dando uns papeis de orientação e um sorriso, aí que vi que meu visto tinha sido aprovado. Mas a frase mesmo de: Congratulations! Your visa was approved eu não entendi haha. Ou ele não falou, e foi logo me entregando os papéis.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Preparação para o Visto



            Marcado as datas, sim as datas, no plural, pois para se tirar o visto americano agora é necessário 2 dias, essa mudança ocorreu este ano para agilizar o processo,  que antes levava muitas horas de longas filas, e agora foi reduzido para minutos e com filas divididas em 2 dias. Pois bem, dia 18 e 21 de novembro foram as minhas datas.

            No primeiro dia, era apenas ir até o CASV( Centro de atendimento ao solicitante de visto) para apresentar o pedido, mostrar a taxa Sevis paga, tirar uma foto e colher as digitais. Eu fiz isso no domingo dia 18, apesar de cheio o local foi bem rápido.

            Enfrentei 2 filas, a primeira para apresentar o passaporte, a confirmação do DS-160(formulário que se preenche pela internet) que falei no post anterior, e o comprovante da taxa sevis, depois de apresentado isto no guichê, fui direcionada para outra fila a qual daria numa cabine/guichê para tirar a foto e colher as digitais. Neste dia não se pergunta nada, só apresentar as papeladas e tirar a fotinho.

            Gelei um pouquinho quando a funcionária que verificava os passaportes na fila antes de irmos para o guichê pegou meu passaporte e ficou analisando detalhadamente, bem mais tempo do que dos outros que estavam na minha frente. Perguntei se havia algo errado. Ela disse não, e perguntou: É para visto J1 de intercambio né? Eu, respondi que sim, ela me devolveu o passaporte e me direcionou para o guichê. \0/

            Pra mim foi super rápido. Fiz aqui no Rio mesmo, esse CASV fica na Zona Sul, no Humaitá, pertinho da Lagoa, é um prédio bonito espelhado de esquina e de fácil acesso. Sem erro pra chegar lá, só dá uma olhadinha no Google maps antes.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Primeiro passo para o visto






Depois de colocada na vaga, era esperar alguns dias para receber a primeira notícia sobre o longo processo para tirar o visto. Ah, o visto! Esse certamente é uma das coisas que tiram o sono de muita gente antes de fazer o intercâmbio. Pois, se negado adeus viagem. Adeus meses de planejamento e dinheiro perdido, porque as agências retêm um percentual do total pago para pagar os serviços já prestados.

E tanta pressão a respeito, tanta especulação que qualquer um mesmo, sendo uma pessoa relax, fica tenso. O primeiro de tudo é preencher um questionário gigante, o DS-160, com seus dados pessoais e da sua família, só não pede o dado do cachorro e papagaio.  Sério! Pede muita coisa, uma tortura. E caso você não vá salvando enquanto preenche, seu tempo pode expirar e capaz, de você ter que começar da estaca zero. Mas nada que nenhum site possa te ajudar. Vi muitas agências e despachantes cobrando até 150 reais só pra preencher esse formulário. Apesar de ser algo trabalhoso, achei um absurdo cobrarem isso. 

É chato, mas penso que o intercambista que tem que fazer isso, nada de passar a responsabilidade pra outro. Estamos falando de um intercâmbio de work and travel, onde se pode extrair conhecimento de várias maneiras e nada é cômodo. Inclusive a burocracia para o visto.

Mesmo tendo separado todos os documentos, como RG, CPF, datas de nascimento de toda a família, endereços e Ceps de escola, faculdade e vários outros dados, eu ainda tive algumas mancadas e a página expirou algumas vezes e perdi algumas coisas que já havia preenchido. Mas acontece com iniciantes haha. Depois de preenchido a sua parte, é salvar e mandar pra agência para que ela possa preencher o restante com as informações que só ela tem acesso. E aguardar as novas etapas que falarei no próximo post.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

A entrevista


     Foi numa segunda feira após meses de espera, meu celular tocou quando ainda estava dormindo, por volta de umas 10h, isso segunda feira e eu acordando 10h. Atendi sonolenta, mas quando falaram que era da Egali rapidamente acordei. Era pra marcar a entrevista, pois seria naquela segunda às 15h, pediram pra eu entrar no skype 10 min antes e às 15h em ponto, a entrevistadora, uma americana chamada Jennifer me chamou pelo skype. Foi tudo tão rápido, me falaram que seria rápido mesmo, coisa de 10 minutos, mas nem chegou a isso, durou 6 minutos segundo a cronometragem do skype.

     Estava super nervosa, algumas palavras que eu tinha ensaiado me fugiram da cabeça, mas contornei a situação. Acredito que em conversas sem compromisso meu inglês é bem melhor do que foi nesta entrevista. Inicialmente me apresentei e soltei o Nice too meet you Jennifer haha, ela iniciou a entrevista com ''fale um pouco sobre você'', depois de eu ter respondido, falado que era estudante de Jornalismo, idade, minha experiência profissional trabalhando em hotel, da minha vontade de conhecer os Estados Unidos e a neve haha. Ah a neve! Gravei tanto a palavra snow pra não esquecer, que na hora de montar a frase saia snow toda hora haha. A Jennifer, gentilmente, me interrompeu dizendo que a neve era legal e que eu ia amar =D.

     Depois disso que foi bem rápido, ela me perguntou o que eu fazia pra me divertir, disse que gostava de ler, ouvir músicas e sair com minhas amigas. Me perguntou se praticava esporte e me senti uma sedentária dizendo um curto no. Haha

     Finalizando, ela me perguntou se tinha alguma pergunta pra fazer a ela. E eu desnorteada perguntei quantos quartos tinha no Resort. Depois parei e pensei: WTF! de pergunta foi essa haha. Totalmente sem noção, ela nem soube me responder, pois não trabalha lá, sua tarefa é só recrutar os intercambistas.

     Depois dessa mancada, perguntei quando saberia se fui aprovada ou não na entrevista. Para minha alegria ela disse que já estava aprovada \0/. Minha voz mudou imediatamente do nervosismo para feliz haha. Agradeci com muitos thanks e desliguei o skype para pular de alegria.

     Depois disso liguei pra everybody, mãe , pai tia papagaio piriquito. Pois enfim, eu sei pra onde eu vou depois de tanto tempo só sabendo o país o que é muito hiperlativo. Já pensou se caio no Mississpi ? Iria chorar.  Mas apesar da entrevistadora ter me dito que estava aprovada, ainda tinha que aguardar a posição oficial da Egali e o envio da Job offer(contrato que tenho que assinar me responsabilizando com o empregador). O que só veio quase uma semana depois. Vou pra Lake Placid, uma cidade pequena no estado de New York. 

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Primeiras vagas de emprego diretas e job fairs


     Que meu intercâmbio será de trabalho isso eu já falei, mas não falei como eu faria pra arranjar este trabalho. Bom, isso é a agência que deve intermediar. Geralmente as empresas brasileiras de intercâmbio fazem parcerias com alguns empregadores americanos através de sponsors, outras empresas, estas sediadas no próprio país de intercâmbio com finalidade de interceder junto ao governo americano toda a burocracia necessária para o programa.

     Os principais sponsors que a Egali está trabalhando este ano é a AAG( Alinace Abroad Group) e a UWT (United Work and Travel) que será o meu. Tem muitos outros, depende muita das agências, quanto maior for mais são os intercambistas e consequentemente mais parcerias com outros sponsors.

     Nessa parceria agência de intercâmbio Brasil mais sponsor americano surgem feiras de empregos temporários para o programa, que são realizadas em hotéis ou clubes nas capitais das grandes cidades. As primeiras feiras vieram e foram para parques aquáticos como Kalahari e Great Wolf maioria localizada no estado de Wisconsin, teve também para trabalhar na Universal Studios, na Flórida, mas exigiam inglês avançado o que eu ainda não tenho.  

     Depois surgiram as primeiras vagas diretas, estas são as vagas em que a entrevista é realizada por skype, e são indicadas as pessoas que moram em cidades longe dos lugares que a feira acontece. Vagas diretas tinham desde hotéis no Grand Canyon, em Vermot, a fast-foods em estados mais desconhecidos como KFC em Wyoming e McDonalds no Mississipi entre outras vagas. 

     Eu me candidatei pro KFC, mas nem passei na pré-seleção, me ligaram da agência falando que muita gente se candidatou pra essa vaga, por ser uma das primeiras, e que como eu era do Rio, e iria ter mais feiras, era melhor eu aguardar, me disseram também que a vaga exigia um nível de inglês maior do que eu tinha ficado no teste da Egali.

     Nem falei aqui no blog sobre o Egali test, né. Resumidamente, é um teste para nivelar seu conhecimento de inglês que você faz após se matricular, uma prova com quase 60 questões, não lembro ao certo, onde testa o listening, tem que ouvir entender as mensagens e a compreensão de textos em inglês.  O meu resultado deste teste pra mim foi uma frustração, pois fiquei com o nível baixíssimo. Tem tipo A, B, C, D e E, que é eliminado, ou seja, sem o inglês mínimo necessário para viajar.  Fiquei com D, quase reprovada rs. Triste realidade a minha depois de anos de curso. (Só que parei em 2009 e o inglês que não era tudo isso enferrujou). O teste foi difícil, muito vocabulário que eu não sabia. Mas passei, com nota baixa, mas passei. O ruim disso, é que restringe as vagas. Se o seu inglês é avançado, melhor será pra ter mais oportunidades.

     Vagas e mais vagas se passaram e nada, mais feiras vieram inclusive com vagas ótimas para North Dakota, um estado muito bem recomendado por ex-intercambistas da Egali. Tinha me decidido a ir pra lá, a feira seria em São Paulo, mas não sei por que a feira foi cancelada, sem muitas explicações a nós. E este ano nenhum intercambista seria mandado para este estado pela Egali.

     Mais feiras só que desta vez em maioria para o Texas, algumas para a Flórida e poucas para Hawaí, este último sonho de muita gente, mas que a mim não enche os olhos no momento, quem sabe outra hora. Nada de vagas pra Califórnia ou NYC.  Ao longo de todo esse processo de vagas, tinha me decidido que queria ir para um lugar no Norte dos Estados Unidos, e um lugar que tivesse neve. Então, mais uma vez deixei passar essas vagas. Depois disso veio o desespero, bateu até um pouco de arrependimento, quando via no grupo do facebook, quase todo mundo com vaga e eu sem.
  
     Vagas no colorado surgiram e essas eu realmente me animei, queria muito ir pra lá, tinha neve, estação de ski, cidades com outlets famosos. Me candidatei mas não me aceitaram nem pra entrevista. Todo mundo que estava sem emprego até essa hora se candidatou, por que era as últimas vagas, e eu com meu inglês de nível baixo fiquei pra trás mais uma vez. Tinha pesquisado tanto sobre o Colorado, mas também não foi dessa vez. 

     Veio à última remessa de vagas diretas e era agora ou nunca, tendo neve ou não, eu teria que me candidatar. E pra minha sorte vieram vagas em maioria para o Norte, do jeito que eu queria em estados com neve. A minha carinha de felicidade foi linda ao ver rs ainda mais aceitando o meu nível de inglês. Me candidatei a um resort em Lake Placid, cidade pequena no estado de NY que pelo Google fica a 5h da minha tão sonhada big city.

Esse post ficou imenso eu sei, mas a trajetória está aí e resumidamente. No próximo post vou falar como foi a entrevista por skype. 

domingo, 25 de novembro de 2012

Papelada


     Depois que você se matricula num programa de intercâmbio, ainda mais quando é work and travel, começa uma busca árdua por documentos, é passaporte, declaração de matricula da faculdade, histórico escolar e até declaração de férias que eu nem sabia que este troço existia.

     Começa também dependendo do seu calendário letivo a conversa com os professores para que eles te adiantem as provas e você viaje no prazo estipulado. Uma correria só, porque a agência te pede num dia e quer que você entregue dentro de um curto prazo, de preferência sempre pra ontem. Ai, lá vai você correr na secretaria da sua faculdade e pedir urgência nestes documentos.  

     E não adianta reclamar porque tem que ter todos os documentos exigidos para comprovar sua situação de estudante e dar tudo certinho pro seu intercâmbio. 

sábado, 24 de novembro de 2012

Pesquisando sobre intercâmbio



     Como falado no post anterior a ansiedade é muita, mas este sentimento não é tão negativo assim, já que se pode usa-lo para estimular a curiosidade e devido a isso gerar a vontade de pesquisar cada vez mais sobre tudo relacionado ao intercâmbio. Durante os meses antecedentes a viagem pesquisei muito, era vídeo no youtube, Google, Wikipédia, sites das agências, blogs. Lia muito sobre a cultura americana, destinos turísticos, sobre o clima das cidades onde havia a possibilidade de eu cair. Enfim, lia muito mesmo, o que é sempre bom neh. 

     Comprei alguns livros também, comprei o Intercambio de A à Z da Marina Motta, muito bom, tem tudo explicadinho, e sobre vários tipos de programa, mas só aconselho a comprar pra quem  ainda não começou a pesquisa, pois tudo que está no livro pode ser encontrado no Google, mas se você puder comprar compre, pois também vale a pena, é uma boa leitura. Quando comecei a ler já tinha pesquisado bastante e não encontrei muitas novidades, o legal foi conhecer as histórias pessoais da autora que fez 11 intercâmbios culturais (Sonho!).  A autora também tem um site onde fala tudo sobre todos os tipos de intercâmbio. Segue o link http://www.intercambioaz.com.br/ nesse site dá pra comprar o livro também.


     Outro livro que comprei e esse eu AMEI! Foi o Como é gostoso o meu inglês da jornalista Cátia Moraes. Este a autora foi fazer um intercâmbio para estudar inglês em Londres durante um mês e ficou na casa de nativos. É um livro simplesmente incrível, com uma ótima narrativa, muitos trechos cômicos e que te leva pra Londres sem que você saia do lugar. Super recomendo a todos, não só a quem tem intenção de fazer intercâmbio.  Gostei tanto que li em 3 dias, é o tipo de leitura que você não quer parar de ler até acabar.

    

 Comprei também um livro para ajudar com o inglês, o Backpacker's Adventure - Inglês para Quem Quer Se Aventurar, Estudar e Trabalhar no Exterior da autora Cintia Cavalcanti. É um guia de várias expressões de cotidiano durante uma viagem. É legalzinho, também indico. Vou leva-lo na mala de mão para caso dê aquele branco no inglês e eu não passa aperto. Por hoje é isso people, pesquisem bastante comecem a viver o intercâmbio pelas leituras e é sempre bom aumentar os conhecimentos.  Você só terá a ganhar.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Ansiedade



     Já sou ansiosa por natureza e com essa novidade de intercâmbio então fiquei ainda mais, coisa de não dormir e ficar na internet pesquisando tudo sobre os lugares e experiências de ex-intercambistas até altas horas da madrugada. Quando acho um blog organizado e com bons textos acabo lendo todos os posts de uma vez só.

     Uma coisa que prometi a mim mesma era de guardar segredo do meu intercâmbio até ter o visto americano em mãos. Isso porque são muitas as incógnitas desse tipo de intercâmbio, de início não sabia para onde iria ao certo, o país é os Estados Unidos, mas estado e cidade é relativo, depende de onde arranjaria emprego, ou seja, não sabia aonde iria trabalhar e nem em que. Isso era o que mais me aflingia. Não sabia qual seria o meu tipo de acomodação e muito menos as pessoas com quem irei conviver. Logo o sentimento de querer apressar as coisas, viver pensando no futuro me persegue. Essa ansiedade me deixa louca, falo nisso o tempo todo tento me distrair, mas sempre acabo voltando meu pensamento para esta viagem que será uma realização para mim.

      Foi nessa busca desenfreada por informações sobre o work and travel que descobri um grupo no facebook, o FREE EGALI 2012/2013, criado por outro futuro intercambista que resolveu adicionar pessoas que viajaram ano passado e pessoas que vão este ano pela mesma agência que nós vamos. Um grupo fechado, onde os participantes falam de todos os assuntos relacionados a viagem. E onde os mais ansiosos como eu tem a oportunidade de extravasar todas as dúvidas e angústia com jovens que também estão na mesma situação de pré-intercambistas.

     Este grupo inicialmente, no período de abril, quando entrei tinha cerca de 50 membros e atualmente conta com 150, ou seja, triplicou.  Os participantes são universitários de todo o Brasil, muitos da região Sul do país, onde é a sede da agência com qual fechei o pacote. Neste grupo, tenho a oportunidade de falar com pessoas que já foram intercambistas de work and travel, o que é ótimo, pois, dá pra ter noção das experiências verdadeiras, sem serem depoimentos publicitários que se encontra nos sites das agências.

     Dicas como levar a mala vazia pra não ter problemas de excesso de peso quando voltar, de cidades desconhecidas, mas ótimas para ir, empregadores que não valem a pena, cuidados com o frio. Entre muitas outras foram abordados no grupo. Aconselho a quem for fazer intercâmbio procurar grupos como este e caso não ache, crie um e comece a procurar pessoas que também vão ou foram pelo mesmo tipo de intercâmbio que você. Para isso, vá às fanpages das agências no facebook, nelas sempre tem alguém perdido procurando compania.
  
     Depois acabei tomando conhecimento de mais dois outros grupos, um pra quem ia fazer work and travel na cidade de Dells em Winsconsin/USA, a maioria dos participantes vão trabalhar em parque aquáticos como o Kalarhari, Great Wolf e Mt Olympus, mesmo ainda não sabendo aonde iria trabalhar resolvi pedir pra fazer parte do grupo, afinal, os temas debatidos lá também seriam do meu interesse, pois se trata de work and travel também.  E outro grupo mais generalizado sobre intercâmbio nos Estados Unidos, onde tem participantes de várias agências sem restrição. Super aconselho a procurarem esses grupos, ou a criarem outros, eles ajudam muito, ainda mais pra quem vai viajar sozinho como eu.

      A verdade é que essa experiência é algo grandioso e super empolgante pro participante, mas quem tá de fora não tem muita noção das expectativas, dúvidas e medos que temos neste processo de planejamento. Até sua família se cansa de ouvir você falar toda hora do mesmo assunto, seus colegas então, nem se fala. Por isso é bom poder compartilhas com pessoas que estão na mesma situação sentindo o mesmo que você. Outro conselho,é focar sua ansiedade para pesquisar muitooooo. Sério! Sempre que pensar no intercâmbio corra pro Google para pesquisar as cidades a cultura, leia blogs de pessoas que já foram, enfim use sua ansiedade para munir se de informações para que haja menos desventuras possíveis.

Passaporte


       
     
     Assinado o contrato com a agência era hora de correr atrás dos primeiros preparativos para viagem. Passaporte! Eu que nunca sai dos limites do meu brasilsão antes, não tinha passaporte. Logo fui correndo providenciar o meu, o que é super fácil, só entrar no site da Polícia Federal http://www.dpf.gov.br/servicos/passaporte preencher um formulário, pagar uma taxa, quando tirei o meu a taxa estava a R$153,00.

      Depois agendar um dia em algum dos postos da própria polícia federal para tirar a foto, colher as digitais e assinatura, enfim, um processo simples para um documento oficial. Eu tirei o meu no posto da Polícia Federal no Aeroporto do Galeão aqui no Rio. 

      Depois de 15 dias o passaporte estava pronto e eu fui buscar na data exata, nem um dia de atraso =D. Quando peguei o meu passaporte fiquei tão feliz, parecia uma criança com um brinquedo novo. Olhei todos os detalhes, tirei foto mostrei pra todos aqui em casa. Outra coisa que dei sorte, pois algumas semanas depois a Polícia Federal entrou em greve dificultando todo o procedimento para retirar o passaporte. E com o passaporte em mãos era só scanea-lo e enviar para minha agência como primeira documentação necessária para dar inicio aos procedimentos do meu intercâmbio.  


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Alguns dilemas antes de fechar o intercâmbio



      Como prometido no post anterior, hoje falarei sobre os dilemas que envolvem o estudante que almeja fazer um intercâmbio certamente terá que enfrentar. Dentre os primeiros deles são a escolha da agência para o suporte antes durante e até depois da viagem.  O planejamento financeiro, money (dinheiro), algo fundamental, já que é um investimento nada barato e como convencer aos pais a concordarem com tal decisão. A vontade de viajar, morar sozinho, estar disposto a todos os ônus e bônus de um intercâmbio deve partir unicamente da própria pessoa. Não adianta os pais querem que o filho o faça, se o mesmo não tem vontade ou não se sente preparado.

       Quando a pessoa quer, ela convence aos pais, para isso, é preciso pesquisar sobre os tipos de intercâmbio, vá ao Google, que achará muitos blogs e agências sobre.  Depois de estudar sobre o assunto, listar vantagens e as desvantagens, a segunda geralmente é financeira e no quesito comodidade. Um intercambista jamais pode ser alguém cômodo, se o for, prepare-se para mudar radicalmente. Tem que estar sujeito aos desafios, à saudade da família e amigos, a comida diferente, a pessoas que irão morar com você sem que você nunca tenha visto na vida antes. A barreira do idioma, do clima, cultura, enfim, está aberto a um novo mundo diferente do seu habitual. 




Convencendo os Pais



      Uma importante dica para convencer aos pais, de autorizarem e ajudarem você ou até mesmo bancarem este seu desejo de realizar um intercâmbio é leva-lo a uma das feiras de estudantes que em suma maioria acontece nas capitais dos maiores estados, onde se encontram diversas agências oferecendo seus pacotes e tirando as dúvidas. Nessas feiras, tem palestras de ex-intecambitas, consulados e representantes de recursos humanos de grandes empresas falando da valorização que uma experiência de troca cultural agrega ao currículo e ajuda ao jovem a se inserir no mercado de trabalho, melhorar profissionalmente além é claro de acrescentar experiência de vida.

       Posso dizer por experiência própria, pois, levei minha mãe no Salão do Estudante, que ocorreu em março aqui no Rio, e isso foi fundamental, para que ela visse o quanto eu queria ter essa experiência, depois de ver os relatos dos jovens que já fizeram, deu uma maior segurança pra ela de deixar sua filhinha primogênita querida viajar pra um lugar desconhecido, sem nenhum parente por perto e por um longo período. Lá na feira, ela também assistiu a uma palestra do consulado americano, onde ficou sabendo de mais informações à respeito.  Também mostrei a minha mãe várias reportagens que achei na internet sobre jovens que fizeram intercâmbio e como eles se planejaram financeiramente para isto. 


Escolhendo a Agência



       Depois de convencer a minha mãe que o intercâmbio seria uma ótima experiência de vida e ainda ia me ajudar profissionalmente, o próximo dilema era escolher a agência. Listei uma série de agências mais conhecidas que achei na internet, IE, STB, World Study, CI, Intercultural. Liguei para cada uma pedindo os orçamentos e fui a algumas pessoalmente. 

      Mas a minha escolha, mal eu sabia, ainda não estava nesta lista. Como já contei antes, eu fui ao Salão do Estudante e foi lá que achei uma agência que nunca tinha ouvido falar antes, a Egali. No estande da Egali foi onde tive mais atenção, lá me foi explicado tudo e mais um pouco que já tinha lido sobre Work and Travel,  e a vendedora me ofereceu o pacote FREE, o melhor era que esse pacote oferecido por eles, já incluía passagens aéreas e todas as despesas com o visto e o the Best, por um preço que eu podia fazer um esforço e pagar. Sai do estande da Egali super otimista e pensando que seria esse ano em que faria meu intercâmbio. 

      Atenção! Empresas menores e com menos nome tendem a oferecer um preço menor, então vale a pena checar a credibilidade dessas empresas e pagar mais barato, pois os serviços oferecidos geralmente são os mesmos e com uma enorme diferença de preço. Como muitos já sabem as vezes a gente paga um preço maior só pela marca.

      Apesar de ter adorado o atendimento da Egali na feira, eu não sabia nada a respeito sobre esta agência, foi ai que corri para o Google e comecei a buscar referências, vi que era uma empresa do Sul e lá era bem conhecida, joguei no site Reclame aqui, para ver se tinha muitas reclamações, li apenas algumas e todas solucionadas. O vendedor da agência me ligou algumas vezes e também foi muito atencioso e sempre me tirando dúvidas.  

     Depois de uma semana investigando a agência e ter certeza que era confiável fui ao escritório da Barra aqui no Rio para fechar. Nossa! Me lembro muito bem deste dia. Eu estava muito nervosa, até tremia na hora que o cara estava explicando o contrato, sai da agência apreensiva, eu sabia que iria para os Estados Unidos trabalhar temporariamente no período das férias, mas não sabia a data certa, nem  em que iria trabalhar e nem aonde. 


Money






      E por último entre os primeiros dilemas a serem enfrentados por um futuro intercambista está a questão financeira, o Money que é good os num have haha para bancar esse investimento. Não basta vontade, é preciso ter dinheiro ou se planejar para concretizar esta empreitada. Como não sou rica  arranjei um trabalho de férias no Píer Mauá, porto do Rio de Janeiro, recepcionando turistas dos cruzeiros que chegavam ao Rio. Um trabalho estressante, o qual iniciava às 7h da manhã e sem hora pra sair, cheguei a fazer jornada de 7h às 21h, trabalhei feriados, véspera de Natal e até Ano Novo. Mas que me rendeu bons aprendizados e uma boa grana também. 

      Eu trabalhava só no dia em que tinha navio, e na maioria das vezes era aos finais de semana e poucas vezes durante a semana. Deste modo, trabalhei quase todos os finais de semana do verão passado. Mas valeu a pena, juntei em três meses trabalhando quase somente aos finais de semana a metade do valor do pacote do intercâmbio da agência que falei anteriormente e o restante eu parcelei.

      Outras agências mais conhecidas o valor total era bem mais caro, daí a questão que me fez optar pela minha atual agência. Recomendo pesquisar sempre, por que os preços alteram ano a ano, nas feiras tem promoções, e quanto mais cedo fechar o programa mais barato sai. A outra dica bem importante e que eu dei muita sorte, é acompanhar a cotação do dólar, pois a maioria das agências irão te passar o preço do pacote em dólar, logo é mais barato fechar num dia em que o dólar esteja em baixa. No meu caso, fechei com o dólar a R$1,80 e algumas semanas depois o dólar teve uma alta elevada chegando a até R$2,20. Outra sorte minha!

     Não tem mistério, quem não tem dinheiro tem que trabalhar focar no seu objetivo e juntar dinheiro, abre poupança, deixa de gastar com futilidades, no meu caso, como trabalhava nos finais de semana, isso até me ajudou porque deixei de sair, assim economizei bastante. Parei de ir a shows, diminui as compras. Botei na minha carteira um recorte da palavra intercâmbio em letras maiúsculas de um panfleto. Dessa forma toda a vez que abrisse a carteira pra gastar dinheiro com bobagens iria lembrar do meu objetivo principal e iria pensar duas vezes antes de gastar.  

       E pra falar a verdade não foi fácil! Comparando com o ano passado em que trabalhava sem pretensão de juntar dinheiro e saia quase todo final de semana, comprava roupa todo mês. Tive uma mudança brusca. Mas como diz o ditado americano. No pain, no gain. “Sem dor não há ganho.” Isso é válido para qualquer objetivo, se você quer muito algo é preciso fazer escolhas e focar na sua meta para ter ganhos futuros.  Foi um ano de concessões, mas acredito plenamente que vai valer a pena cada show que deixei de ir pra economizar, cada roupa da moda que não comprei e cada centavo que economizei pra trocar pra dólar.   


Esse post ficou gigante eu sei, mas nos próximos eu serei mais breve. É que tinha muito assunto que eu precisava falar.


Uma breve noção sobre intercâmbio Work and Travel



      Primeiramente, explicarei sobre o tipo de programa de intercâmbio que escolhi destino e tempo. Sendo assim, vamos ao que interessa e deixar de lerolero, espero que gostem dos meus relatos. Programa: Work and Travel; Destino: EUA, Duração; 3 meses de trabalho e até 1 mês viajando, logo posso voltar só em abril.

       A vontade de viajar para o exterior sempre foi grande, sempre sonhei com Nova York e Paris, destinos clichês eu sei, mas é o predominante no meu imaginário. Os países da Europa em sua maioria me fascinam, mas como ainda estou jovem e na luta diária para ter o meu lugar ao sol no quesito estabilidade financeira arcar com uma viagem para Europa é fora da minha realidade no momento, melhor ir pros states mesmo. Além da coisa por lá também não está nada boa com essa crise econômica atual que assola por todo velho continente.

      Já tinha em mente os Estados Unidos que sempre foi minha primeira opção para o intercâmbio, por sua língua universal, sua posição de maior potência econômica mundial, a cultura pop que nos influencia através de filmes, músicas, seriados e moda. O principal fator de escolha mesmo, e o objetivo maior do meu intercâmbio é aprimorar o inglês, língua fundamental para o mercado de trabalho e para quem não quer ficar restrito ao conteúdo nacional para expandir cada vez mais seus horizontes.

      O tipo de programa eu escolhi por ter o melhor custo benefício além de me possibilitar conhecer vários estados americanos de uma só vez. Neste programa de Work and Travel (trabalho e viagem). O intercambista trabalha por um período de três meses em funções operacionais em maior parte na área de turismo ou restaurantes. Este trabalho acontece no período em que o estudante brasileiro está nas férias de verão da faculdade no Brasil, deste modo a viagem inicia-se em dezembro com retorno previsto para o final de março excedendo um pouco as férias. Mas nada que não se possa correr atrás e recuperar as aulas faltantes.

      Ou seja, dezembro, janeiro, fevereiro e março viajando. Este período e fixo para este programa e não há como mudar, terá que ir disposto a trabalhar os três meses e poderá ficar até um mês viajando, o famoso Grace Period (período de um mês concedido aos estudantes com o visto J-1 para que ao terminarem seu trabalho possa viajar pelos Estados Unidos). Caso quebre este contrato e queria voltar antes, ficará fichado no consulado americano dificultando a obtenção do visto para uma futura viagem aos states.  Além é claro, de não receber o certificado de conclusão do intercâmbio.

      Neste período se trabalha e com a remuneração o próprio intercambista paga suas despesas e acomodação, que geralmente é indicada pelo empregador ou pela agência de intercambio, em alguns casos, mora se até no próprio local de trabalho. O estudante irá morar com outros colegas que estão fazendo o mesmo tipo de programa possivelmente brasileiros ou de outros países da América latina onde este tipo de intercambio é mais comum.

      Bom, pra começar é isso, nos próximos post irei falar sobre a escolha da agência, como foi para convencer os meus pais e o planejamento financeiro para este sonho virá realidade.

Nova fase do Leroleromeu


     


     Agora que meu visto foi aprovado início aqui meus relatos pessoais do meu intercâmbio, como tinha prometido a mim mesma. Neste espaço falarei sobre todo o processo de planejamento, as fases por qual passei até a volta da minha viagem, que será em final de março ou comecinho de abril de 2013.
    
     E dessa vez, os posts serão frequentes, já separei um monte de assuntos de toda a preparação por qual passei, escolha da agência, como convenci meus pais, documentação, visto, o que levar na mala, enfim... Começo aqui o projeto leroleromeu nos states. (gostaram do nome ?) Durante todo esse período pré-viagem, que foram meses, até a confirmação do meu visto hoje, visitei muitos blogs que me foram muito úteis para ter noção de como as coisas funcionam. Espero que este aqui também seja.

  Minha intenção com estas postagens é colaborar com informações importantes para os futuros intercambistas, deixar notícias para os meus familiares e amigos que sei que ficarão com o coração apertado de tantas saudades e ansiosos por notícias minhas.  Além é claro, de registrar essa experiência incrível que sempre sonhei e idealizei com tanto carinho para mim como um crescimento pessoal. 

  Esse post foi apenas um post introdutório apresentando o conteúdo que está por vir. No próximo post falarei sobre o tipo de intercâmbio que irei fazer e como tudo começou. Espero que gostem! 

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Cadê a gentileza ?

                                 
     Aonde foi parar a gentileza ? Cadê aquele velho e bom lema do poeta de rua " gentileza gera gentileza" ? Só o vejo nos muros da perimetral, no cotidiano o por favor e obrigado não se ouvem mais. Isso, porque sem falar que eles são palavras de educação e não de gentileza. Mas se a gentileza anda sumida a educação então ninguém vê indícios. 
    Juro que não entendo, e espero continuar sem entender, o prazer de se xingar a alguém a toa ou por tão pouco, quase não falo palavrão, e as poucas vezes que falo é com raiva de mim mesma ou pra servir de analgésico quando a dor de uma topada no dedo mindinho é muito forte. É verdade isso alivia. No entanto, porque ofensas gratuitas, porque usar palavras tão pesadas e tão feias no tratamento a alguém, por mais que seja seu pior inimigo, respeito é bom e se deve dar a todos. O melhor castigo é a indiferença e é também a receita pra uma vida com menos desgaste.
     Não gosta, esqueça, ignore, se não te afeta não há necessidade de ficar martelando algo. Para que bater boca, ainda mais quando se trata de motivos tão fúteis, discutir por bobeira é tão deselegante. Concentre suas forças em seus objetivos, em cumprir suas metas de vida, em sonhar e realizar seus sonhos. O tempo que se gasta  sendo hostil com os outros é um tempo perdido que se poderia estar sendo bem melhor aproveitado. 
     Esse post foi só um momento que tive de reflexão deixei a preguiça de lado e vim dar uma de Martha Medeiros.  As ideias para posts são muitas, mas não sei o que me impede e o porque não escrever neste blog com frequência. Toda vez que estou no ponto de ônibus esperando, surgem vários pensamentos, chego a montar um texto toda na minha cabeça, mas não paro pra anotar e nem me lembro depois de vir blogar, que quando venho aqui no meu cantinho escrever, que nem sei se alguém lê, o que não posso reclamar né, já que quase não atualizo, fico tão contente comigo mesma haha com uma sensação tão boa.