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sábado, 14 de abril de 2012

A importância do intercâmbio para o mercado de trabalho


     A seguir uma das matéria que gostei muito de fazer para a faculdade, para apresentar tive que reduzir muita coisa, tinha um limite de linhas, mas gostei tanto do todo que vou postar na íntegra aqui no blog. No caso, seria para editoria do jornal O Globo, especificamente voltada para o caderno Boa Chance.  Espero que gostem assim como eu. Comentem! Gosto de elogios haha e críticas construtivas baseadas em argumentos.  





A importância do intercâmbio para o mercado de trabalho

Cenário globalizado requer vivência internacional

Em tempos de mercados globalizados com empresas valorizando cada vez mais os profissionais que almejam o autodesenvolvimento, a proposta de intercâmbio cultural vem conquistando novos adeptos que procuram fazer investimentos no presente para obter um retorno em longo prazo.  Seja para aprimorar outro idioma, ou para especialização, a experiência de vivenciar uma nova cultura agrega muito aprendizado e colabora consideravelmente para enriquecimento de currículo.
             Atualmente em multinacionais e em empresas nacionais de grande porte ter está experiência chega a ser pré-requisito.  Além de cargos elevados como de executivos em que é fundamental, ou para gestores, a vivência no exterior tem sido exigida também para estagiários.  Impondo uma nova percepção aos jovens que anseiam ingressar no mercado de trabalho e por este meio amadurecem forçadamente.  Os jovens das metrópoles brasileiras, geralmente, vivem com os pais, não possuem responsabilidades relevantes, como a de arcar com despesas, não tem nenhuma experiência de sobrevivência individual, pois em suma maioria, as famílias estão sempre presentes. Ter uma base familiar é ótimo, mas muitas das vezes atrapalham os novos na questão da independência, atrapalhando a produtividade e o avanço, e isso, é muito ruim no âmbito profissional, onde o cenário é competitivo e não existe comparação entre as relações adquiridas profissionalmente, com os laços criados nos lares.
 Os futuros profissionais não buscam apenas pelos tradicionais cursos de qualificação técnica, eles buscam novos métodos de aprendizado profissional junto ao pessoal, exigência do mercado global. De acordo com a consultora de RH e docente do grupo Cruzeiro do Sul Educacional ­- as pessoas com formação diferenciada ultrapassam vários estágios na frente de outros profissionais que têm o mesmo nível de carreira.  
Após entrevistar três jovens, Bruno Longuinho, de 26 anos que viajou em 2005 após ter concluído o Ensino Médio diz ter ido inicialmente a turismo, mas acabou arranjando um emprego temporário e passou três meses na Flórida, atualmente atuante da área hoteleira, Fernanda Miranda de 25 anos, que voltou da sua segunda temporada internacional no Canadá para cursar pós em administração, e o estudante de engenharia mecânica da UERJ, Felipe Carmo de 21 anos, este último, também recém-chegado dos Estados Unidos, onde fez intercâmbio de trabalho nas férias, ele faz parte dos muitos dos jovens universitários buscando estágio. Segundo Felipe - O fato de viver sozinho em outro país da a entender ao empregador a ideia de que você suportou bem a pressão de estar fora de seu país de origem. O mercado valorizou-me devido ao idioma, por uma vivência fora. Felipe diz também ter percebido que sem o inglês pouco produziria na sua área.
Os outros dois jovens também já passaram por este processo de busca por estágios e ambos creditaram suas conquistas ao intercambio. - Arrumei um estagio por causa do intercãmbio, já tinha participado da mesma seleção antes e não tinha passado- declara Fernanda. Assim como Bruno, que afirma - foi algo que me fez ter certeza que estaria empregado, após a entrevista.
Há dez anos era privilégio de aproximadamente 10 mil brasileiros, em 2011 este número aumentou para 365 mil. –. É esperado para 2012 um aumento de 15% a 20% segundo Daniela Ronchetti, diretora da feira de intercambio, salão do estudante que aconteceu em 7 capitais, onde é concentrada a maior parte da clientela deste serviço. Ela acrescenta - O Brasil é o maior mercado da América Latina, é o que mais manda estudantes para o exterior. Na feira são encontrados representantes das diversas agências e os representantes de ensino de 30 países.
O ex-presidente do Conselho da General Eletric, Ralph J. Cordiner, tem o seguinte pensamento “todo homem que aspire à liderança – para si mesmo e para sua empresa – deve estar disposto a empreender um programa pessoal de auto-aperfeiçoamento. Ninguém pode ordenar que um homem se desenvolva. Se ele fica para trás ou vai para frente em sua especialidade, é uma questão de esforço pessoal. Isso requer tempo, trabalho e sacrifício. Ninguém pode fazê-lo por você.”  Apesar de ter caído no gosto brasileiro o intercambio ainda apresenta investimentos de autos custos tanto financeiramente como pessoal,  ficando restrito apenas a  parcela da sociedade com maior poder aquisitivo porém este quadro esta mudando e a nova classe C  vem fazendo concessões  para mandar os filhos ao exterior.

Por Jéssica Klem Semêdo 

2 comentários:

  1. Gostei do post :)
    Você disse no blog Na Terrinha do Tio Sam que vai fazer intercâmbio. Fala o porquê que você escolheu ir pra esse país... essas coisas tipo: como foi para convencer seus pais... :)
    Beijos, Camila!

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  2. Obrigada!
    Quando eu tiver com tudo certo vou blogar tudo aqui. Por enquanto ainda está na fase de planejamento. Já até agendei alguns posts mais só mais pra frente mesmo.

    Beijitos!

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