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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Porque Jornalismo ?

     Esta  é a pergunta que está em quase todas as entrevistas e processos seletivos que participei até agora. Não cheguei nem perto do que se pode chamar de uma grande redação, o que me frusta profundamente.  Para generalizar, às vezes, e deixar o jornalista mais conformado perguntam por que a escolha da comunicação?  
    Bom, nunca fui muito decidida no ensino médio para qual área seguir, como não tinha aptidão nenhuma para os números, fator este que exclui uma série de carreiras na área das exatas. Também tinha aversão a biologia, e jamais pensei em seguir carreira de saúde, apesar de admirar muito quem a faz. Com isso fiquei limitada aos estudos humanos. Não que isso seja ruim, não, de maneira alguma. Pois até agora, não me arrependo em momento nenhum da minha escolha.
     Para ser mais objetiva, a escolha da comunicação se deu pelo motivo de eu ser extremamente curiosa.  Gosto de fazer perguntas e principalmente de ter respostas. Gosto de ouvir histórias, de ler e de escrever. Na época em que prestei vestibular isso foi em 2008, tinha escolhido Relações Internacionais, por achar que  esta carreira fosse o máximo, imagine viajar por vários países, falar várias línguas e trabalhar em consulado. Ai que chique, tudo que eu queria. Mas as coisas não são tão simples assim, só querer não é poder.  Nunca soube a real importância de uma pessoa formada em RI,  só sei que as vagas para este curso estavam mais disputadas que para medicina e por este motivo logo desanimei.
      Prestei vestibular também para turismo, profissão nova e em ascensão aqui no Rio de Janeiro, pólo turístico e recentemente eleito patrimônio da humanidade. Estava destinada a seguir meus estudos numa universidade pública. No entanto, a concorrência era tanta, e achei uma faculdade particular com tamanho mérito nas área de comunicação que resolvi facilitar as coisas. E em 2010 entrei no curso de Jornalismo com previsão de formatura para segundo semestre de 2013. 
     Foi só começar para me apaixonar pela comunicação. Adoro ler sobre o tema, a influência da mídia na vida das pessoas, o poder do discurso, as histórias de grande jornalistas e também das melhores publicidades e campanhas de marketing. Meu vocabulário teve um ganho imensurável com tantas leituras e textos acadêmicos. Além das leituras por puro prazer também, adoro um bom livro e deixei de lado a televisão como meio principal de informação e lazer. E atualmente tenho lido cerca de 2 a 3 livros por mês, o que infelizmente as vezes é a médias dos brasileiros por ano.
      Enfim, só tenho a dizer coisas boas da profissão que pretendo seguir, mesmo sabendo que não vou ficar rica com ela. Mesmo sabendo, que é um ramo competitivo e mesmo ainda não tendo um estágio. Estou correndo contra o tempo para conseguir. Se pudesse imprimir este texto e levar para a próxima entrevista que for me perguntar o porque da comunicação, eu certamente o faria, apesar de fugir do tradicional. Não é meu sonho desde criança nem quero mudar o mundo sendo jornalista. Esta foi uma decisão puramente baseada em mim, não fui pelo mercado, nem pelos meus pais. Isto é algo sobre mim e para mim.

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